forever
I don't want that kind of forever
In my life anymore
Forever always seems
To be around when it begins
But forever never seems
To be around when it ends
So give me your forever
Not a day less will do From you
Sem qualquer tom de brincadeira, sem amuos, sem desesperar, e sem ficar maluca de vez:
Preciso de um 'para sempre' com toda a dimensão que para mim, a expressão tem. Preciso daquele 'para sempre' que afasta um medo imenso e o limite do risco. Que sorrias mas que perceba que no teu olhar existe a vontade. Que desespere mas que saiba que a seguir posso aninhar-me e dormir. Agarro-me ao pouco que sou, e ao tanto que tenho, ... ao nada que sei - só para arranjar uma qualquer forma de te mostrar o quanto me fazes viver. Pequenas palavras, pequenos e grandes gestos, cheiros que me inspiram a ti e expiram para perto de mim, olhares teus que me entorpecem, beijos teus que me afagam as lágrimas, apertos que me fazem encontrar-te mais uma vez - uma amálgama de carinho que me faz ter a certeza de que és a minha casa.
Por isso, e por tanto mais, preciso de um 'sempre' para me colocar na partida e voar à velocidade da luz ou do que for mais rápido e conseguir acompanhar-te.
Só preciso de fechar uma cicatriz que resta e acreditar... será possível mais que isto? É porque tenho a certeza que não mereço.
and now I hope I can find
my forever a home
Like a handless clock with numbers
An infinite of time
No not the forever found
Only in my mind
just dance with me
When your whole world is shaken from all the risks we have taken
Dance with me, dance with me into the colors of the dusk
When you have awoken from all the dreams broken
Come and dance with me, dance with me into the colors of the dusk
Dance with me in the colors of the dusk
The paths we're walking on, they crumble behind us
But if we leave now, they will never find us
And if this crazy world spins itself down to dust, I want to be with you in the colors
When you again start hoping with your arms wide open
Come on, dance with me, dance with me into the colors of the dusk
And all will be right, dancing like water with the light
Dance with me, won't you dance with me into the colors of the dusk?
Hoje, a almofada será conselheira, e o edredon fofo o melhor amigo.
Lá fora, o mundo que grite por mim. Não estou.
Só queria dançar…
encostada e sensações que não são minhas
a tentar.
gelado de limão-momentos
Como tal, limito-me, hoje, a dedicar um post tão somente a uma pessoa, a uma criaturinha que tantas vezes me ensina a gostar e a lutar por coisas pequenas.
Nunca singularizei uma caloira de Tuna que fosse, até porque são todas tratadas com aquele desdém que quem é caloira merece. E constatei que gostam :) até porque é aquele olhar fulminante que as faz querer sempre mais...estas crianças imploram para ser praxadas! E eu gosto!
No entanto, meninas, vão perdoar a Tunante de coração muito mole, tão simplesmente porque hoje as minhas palavras serão individualizadas e dirigidas à caloirinha Lu.. - uma Tuna é também momentos, é também relações e é feita por pessoas.
É nos dias mais difíceis e nos momentos mais infernais disto que chamam vida que se conhece a sensação do bem querer por alguém. É, muitas vezes, no esquecermo-nos de nós em detrimento de alguém, que se sente o sabor do gelado de limão. Por tudo isto e mais alguma coisa, agradeço-te a ti meu amor. Porque tu sabes honrar sempre as palavras e o olhar nunca muda.
O teu esforço em Tuna é irrepreensível e é impossível deixar de perceber o gosto,o brilho e o orgulho no teu 'bicho grande', que ultimamente até parece ter outro som :)
Tuna é uma bonita palavra de 4 letrinhas que envolve tão mais,...e por muito que te tente explicar o que é, nunca vou conseguir. Por isso, torço para que o entendas nos meus gestos que já conheces e que sei que fazes um esforço enorme para os compreender, ainda que difíceis. Sou uma pessoa complexa (foi o termo mais carinhoso e neutro que arranjei para mim).
Como tal, deixo aqui este mimo, esta 'mensagem' para ti. Mais um gesto que compreendes.
De 'ma' para ti - gosti* ' mas uma coisa é certa, eu sei...não tive nunca amor maior, e ainda vivo o que te dei, ainda sei quanto te amei, ainda desejo o teu amor'.
De Lau para os sorrisos Legislatunantes que fazem brilhar os meus dias - um beijo enorme a todas*
my catch
Ainda a viver um turbilhão de sentimentos e de emoções, dei por mim a pensar em 'relações'. No afecto que envolve o meu 'eu' por tanta coisa e por tantos. Na discrepância entre elas, quando comparadas e na dimensão tão gigantesca que faz bater o coração veloz.
Uma espécie de correntes que me ligam a tanto e a sensação de gostar de estar presa. Relações que são lembradas nos piores momentos, e por vezes, esquecidas e perdidas numa rotina diária que nada tem de diferente, e só vai desgastando aquilo que o tempo já destrói. Não precisamos nós de ser mais espontâneos? Até onde vai uma qualquer relação quebrada pelos horários e pelos compromissos? Qual é o limite? Quando nos apercebemos que, de facto, esquecemos que amamos alguém?
Quem de nós tem o direito de se achar adquirido? Quem de nós tem o direito de adquirir depois de esquecer? Numa confusão de papéis instalados à minha volta, em que tanto se fala em direitos, em deveres, em obrigações, em prestações, em constitucionalidade de direitos, acabei de criar um :
(nº1) ' Todo o cidadão tem o dever de amar incondicionalmente todo aquele que o coração permitir, independentemente da raça, religião ou sexo, por tempo indeterminado, até alcançar o nível de satisfação, felicidade plena e realização pessoal'; (nº2) 'O dever preceituado no nº1 do mesmo artigo, abrange compromissos relativamente à marcação de cafés, jantares com os amigos, alto nível de ingerência de álcool, consumo de estupefacientes com os amigos ou com o(a) namorado(a), lanches, almoços, ver televisão, ver um filme e comer pipocas, vestir pijamas e conversar a noite inteira, e rir'; (nº3) 'Por "tempo indeterminado" entende-se até ao sempre.'
Isto é aquilo que não me esquecerei de cumprir à regra, para que um dia, em que me restem apenas memórias, não haja um um único momento em que não me ria a pensar em Vós - 'as nossas relações'.
'Mais tarde, naquele dia, pus-me a pensar em relações. Há aquelas que nos abrem a algo de novo e exótico...aquelas que são antigas e familiares...aquelas que nos trazem muitas questões...aquelas que nos levam a lugares inesperados...aquelas que nos levam para longe do nosso começo...e aquelas que nos trazem de volta. Mas a relação mais empolgante, desafiadora e significativa é aquela que temos connosco mesmos. E, se encontrarmos alguém que ame 'eu' que nós amamos...bom, é simplesmente fabuloso.'
finding neverland - a walk to remember
a mão que me ampara
Mais um aniversário passou, e mais uma vez, rápido demais..rápido demais para sequer me dar conta, e lento demais, quando olho para trás e revejo imagens e a nostalgia toma conta de mim..
Sempre apaixonada por tudo, ainda mais apaixonada fiquei por me dar conta da vida que tenho. Se merecedora ou não, não faço a minha ideia, mas que sabe muito bem, sabe. Quando algo me sabe bem, costumo dizer que 'sabe a gelado de limão' - hoje digo que a minha vida é um enorme gelado de limão!! Se o é, e embora a idade corra para a frente e nem metade dos objectivos estejam cumpridos, devo-o a imensos corações que me enchem o sorriso..devo-o a momentos com amigos que me enchem os olhos e completam a minha memória de tantos minutos felizes,outros tristes, que recordo sempre com saudade.
Aos amigos: obrigada pelas mensagens, e por transformarem em palavras um sentimento tão puro como a amizade. Obrigada pelos sorrisos, obrigada pelos imensos beijos, e obrigada por simplesmente ficarem em mim.
À família: obrigada por mais um aniversário igual a tantos outros que nunca perde a piada! e as prendas, as prendas!!!!
À Tuna: obrigada por não se esquecerem, e por todos os pequenos momentos. Levo-vos para a vida.
Mas, a ti, em especial, à 'mão que me ampara' - que se dizer quando não há palavras? Que se dizer quando transformas o meu ninho num castelo encantado? 'você me pergunta pela minha paixão, digo que estou encantada como uma nova invenção': uma donzela babada com mil surpresas e enternecida com tanto mimo. Se sou merecedora? Claramente que não, por isso, obrigada também por teres passado essa parte à frente...se soubesses um pouco do quão grata te estou...por tudo e mais alguma coisa - foste o único...e que momento mais lindo*
'deste-me a vida num beijo'
toda a mafalda 14-11-2001
minha madrinha,...
Poder morar
Poder sair
Poder chegar
Poder viver
Bem devagar
E depois de partir poder voltar
E dizer: este aqui é o meu lugar
V.M.
rewind
Como gostava de ter um ponteiro de minutos e outro das horas para poder mexer no tempo e recuar umas míseras horas. Ou então um truque de magia...também podia ser.
Tenho tanto guardado para te dar, tanto de mim que te quero oferecer e só as horas não ajudam, os minutos são maus, e os segundos de uma crueldade sem tamanho,... - e queria a eternidade para nós. O meu egoísmo sobrepõe-se a isto. Só quero nós e não me apetece mais nada.
Gosto do silêncio entre nós, como gosto do abraço apertado, como te gosto a ti, sem fim.
ausência
em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.'
Prostrada, assisto.
ad finem
como a tempestade tropical
Como um paraíso tropical, a vida, repleta de sol e de aromas que convidam a saborear cada dia diferente do de ontem, foi abruptamente agitada pela tempestade, que surge sem aviso e sem um sinal que seja, para tomar as devidas precauções. O instituto de meteorologia é um incompetente e esqueceu-se de me avisar. Que me amanhe agora. Quem me manda ser lorpa?! Devia ter ouvido os sábios cá de casa quando dizem 'Dói-me o joelho, vai pôr-se temporal!'. Ora, a esta altura dói-me tudo. Se ainda fossem só os joelhos, era uma sorte..
A atroz mania de sorrir dá cabo de mim. E agora, é tudo muito mais complicado. Erguer de novo paredes, muros, e construir um caminho para um bunker longe, e seguro para ficar protegida. E mesmo assim, já apanhei com uma rajada com muita força que me fez tombar. Mais uma vez, levantar e seguir. Sempre tive uma espécie de pavor a relâmpagos e trovoada, mas agora posso dizer, com toda a franqueza, que fico em estado letárgico, e nem me consigo mexer.
Se percebesse alguma coisa de meteorologia,...não tinha levado com as primeiras gotas de chuva, não tinha levado com a rajada de vento,...e por pouco que a árvore não me caiu em cima. Matava-me,...oh, que pena.
welcome to MY hotel california
'Mirrors on the ceiling,
The pink champagne on ice
And she said 'We are all just prisoners here, of our own device'
And in the master's chambers,
They gathered for the feast
They stab it with their steely knives,
But they just can't kill the beast
Last thing I remember, I was
Running for the door
I had to find the passage back
To the place I was before
'Relax,' said the night man,
'We are programmed to receive.
You can check-out any time you like,
But you can never leave!'
momento bom
Meu bem, és um sorriso, uma flor na minha vida, por isso obrigada...
Não tive nunca amor maior
E ainda vivo o que te dei
Ainda sei quanto te amei,
Ainda desejo o teu amor.
nunca o o futuro soube a gelado de limão
Quando a bruma era imensa ofereceram-me um olhar que compreendia. Ofereceram-me palavras que me fizeram rir quando não havia vontade, acordei à espera...quando não me apetecia esperar por nada. Continuo a sorrir, continuo à espera e continuo a ter um olhar que compreende.
Se nada de mágico havia em mim, o coelho saiu da cartola, o corpo foi cortado a meio, e o ilusionista apareceu no outro canto da sala. Em milésimos de segundos apareceste e ficaste. Em instantes deste sentido ao mínimo de mim e descobriste-me.
Não é uma nuvem fofa branquinha num céu azul lindo,... há trovoada, e muitos coriscos à mistura, mas fazia sentido se assim não fosse? Quem me ia tirar do sério? Quem me fazia chorar? Quem me fazia berrar e esperniar como se não houvesse amanhã?! Assim, só o sou por quem vale a pena.
É uma história bonita,...sem duvida que é. A mais bonita que alguma vez ouvi. Para mim a única que explica o inexplicável - e num segundo aconteceu.
Lembras-te da treta das almas gémeas. Pronto...agora acredito... Quero sentir este arrepio e sorrir assim até ao fim.
qualquer coisa como felicidade...
voltar
Volta para o meu peito, daqui não saias mais.
a mighty heart
As palavras faltam-me para tentar descrever o filme que acabo de ver.
Ainda que notórios e de aplaudir, abstenho-me dos pormenores técnicos que gosto de comentar e de apreciar. Algo de tão real foi mais forte que qualquer montagem cinematográfica.
Completamente sem necessidade alguma, não posto qualquer imagem que os paquistaneses teimam em circular na net, e muito menos o vídeo, que, infelizmente vi, e que choca qualquer Homem. O nó no estômago é inevitável mesmo para quem aguenta tudo. A barbaridade e o desenrolar macabro de apenas 3 minutos de filme torna a raiva ainda maior e o desejo imenso de colocarmos os nossos a salvo para sempre junto de nós.
Não há palavras,... Como Daniel Pearl ficam nomes como Nick Berg, Jack Hensley, Kenneth Bigley, entre dezenas ou centenas de outros...
Daniel Pearl, jornalista americano do Wall Street Journal, de 38 anos, raptado, e assassinado [torturado] em Karachi, Paquistão. Uma história que todos já conhecem, mas desta vez vivida sob outro panorama: família, amigos, colegas de trabalho - uma busca incansável desde 23 de Janeiro de 2002 até 1 de Fevereiro, aquando do aparecimento do famoso vídeo da sua decapitação, enviado, gentilmente, pelo grupo terrorista, às ordens policiais.
Marianne Pearl, grávida de 5 meses - a força e a coragem de uma mulher que não desespera.
Interpretada por Angelina Jolie que gravou o filme também ela grávida - a melhor interpretação de sempre desta actriz-senhora de Hollywood.
Nas últimas palavras de Daniel Pearl:
O animal que decapitou o jornalista - Khalid Sheikh Mohammed - confessou em Tribunal os seguintes zurros:
"I decapitated with my blessed right hand the head of the American Jew Daniel Pearl, in the City of Karachi, Pakistan."
(Disse, no entanto, que apenas confessava ter-lhe cortado a cabeça e não a garganta - um QI de alto nível, portanto...).
E nem quero saber qual a nacionalidade.Um igual a todos.
Um filme para ver, para rever e para reflectir onde é que estaremos amanhã... espero que num mundinho normal...séc.XXI, estamos no séc.XXI...
read my mind
The restless heart, the Promised Land
A subtle kiss that no one sees;
A broken wrist and a big trapeze
Oh well I don't mind, if you don't mind
'Cause I don't shine if you don't shine
Before you go, can you read my mind?
can you ear me major tom...?
Tu não achas que isto não tem sentido?, perguntava ela enquanto ele ficava a pensar no que ela quereria dizer com a pergunta que fazia e permanecia calado.
O coração batia-lhe tão alvoraçado como se quisesse escapar para outro lugar. Outras vezes uma paz envolvia-a como se estivesse atacada por uma espécie de morte. Estas mudanças intrigavam-na. O presente espalhava-se como uma mancha, para trás e para a frente vencendo a crista da onda dos instantes. O tempo é clemente com os apaixonados. Um lugar onde podem proteger os seus corpos. Até restarem só as incandescentes palavras.
Sentia-se apaixonado como pela primeira vez. Diante da face dela o mundo inteiro parecia-lhe supérfluo. Não conseguia deixar de a olhar, e quando não estava na sua presença de a imaginar na sua presença. A face dela permitia que o tempo avançasse, se fosse abrindo à sua frente. Sem ela corria o perigo de as coisas todas estacarem, o mar secar e o céu cair. A beleza dela fazia-lhe acreditar que a vida humana merecia a pena ser vivida, todo o sofrimento desde logo justificado. Ele levantava-se, continuava a olhá-la e não conseguia dizer uma palavra. A sentir essa estranha ansiedade na alma. Como se fosse pela última vez."
Um coração pessimista e derrotista como sempre foi. Um coração que ama sempre da melhor e da forma mais intensa que existe. Um coração que nunca deixa o meio termo pela metade, e chora chamando por ti. Quando a noite cai e vejo vultos a vaguear displicentes pelo meu quarto julgando-me erros que sempre cometerei - nunca quero amar pela metade. Aguardo sempre que a outra não se divida num quarto de laranja, que ainda sumarenta, não sacie a sede. Quero tudo! Quero um tudo repleto de tudo!
Não te quero meio, porque tenho sede. Não percebo enigmas e as "palavras são como pedras".
Odeio quando a comida não traz qualquer sabor porque é o teu que quero sentir.
Odeio quando tomo banho e me queimo porque não sinto que a água está demasiado quente.
Odeio as noites em que conto histórias à almofada e ela zomba de mim.
Odeio quando o teu olhar me sorri e os teus lábios proferem uma parede de auto-defesa que não me deixa seguir.
Odeio quando um cigarro tem o sabor agridoce de olhos inchados.
Odeio quando te peço por favor e não me ouves.
Odeio que não me entendas...
come on...take another little piece of my heart
Didn't I make you feel, like you were the only one
Baby didn't I give you nearly everything that a woman possibly can
Honey you know that I did
Cos each time I tell myself that I, I think I've had enough
Oh, I am gonna show you baby, that a woman can be tough
I want you to come on, come on, come on, come on
And take it, take another little piece of my heart now baby
Break it, break another little bit of my heart now darling
Yeah, have a, have another little piece of my heart now baby
Cos you know you got it if it makes you feel good
Yes it does
Yeah you're out on the street, babe you're looking good
Deep down in your heart, you know that it ain't right
No, no
Cos you never never never hear me when I cry out at night
Honey I cry all the time
And each time I tell myself that I can stand the pain
Oh you take me in your arms, I sing it once again
I want you to come on, come on, come on, come on
And take it, take another little piece of my heart now baby
Break it, break another little bit of my heart now darling, yeah
Have a, have another little piece of my heart now baby
Cos you know you got it, it makes you feel
It makes you feel so good
Babe makes you feel so, it makes you wow
You know sometimes it makes you feel so... good
Como é fácil entender esta dor e como é fácil ter raiva.
noite e luar
Manhãs que correm devagar, sossegadas, perdidas em gestos, palavras que fazem uma vida.
Composição de um sorriso sem fim, sem limite qualquer que ponha termo a uma imensidão de toques e truques de magia - [sonhos que vivo acordada, pesadelos que teimo em lembrar].
Noite, luar, amanhecer e entardecer perto -'Deixa lá amor...tenho beijos nas mãos'.
Promessas de um tempo que não traz qualquer certeza. E tudo é certo. Impossível haver erro. Porque é um coração que decide, é um sentimento que deslinda o improvável. É um arrepio que dita duas vidas sem dúvidas. O ar é imenso e ainda há muito.
Feridas que ainda não saram e cicatrizantes poderosos que aceleram o processo de cura.
'Eu queria saber onde estava a vida sem você ao lado meu. Tudo era tão frio e você aconteceu. Perto de mim, meu bem, vamos juntos a cantar.'
Os planetas bem alinhados. E o apocalipse começa. A lua troça de mim em noites de lembranças. O sol sorri para mim de manhã. Faz-me lembrar que tudo não passou de um sonho.
Apareces tu, descubro que estou acordada.
Tudo vai acontecer
Eu preciso perdão
Deixa as dúvidas, vem..."
e eu não gosto de estudar.
ad finem - davvero rilassante
balada do V ano jurídico
come to my window, crawl inside
Alturas há em que chove, dias frios e outros de breu completo. Mas não esqueço todos os dias em que o sol ofusca os meus olhos e me aquece o rosto. Assim como também não esqueço a quantidade de vezes em que me deixo aninhar nas nuvens ou quando me deixo abraçar pelas árvores. Tudo como se fosse um belo poema de Caeiro, bucólico e meloso como deve ser. Um poema em condições.
Uma janela que finalmente se abre depois de um corredor ter trancado cinquenta mil portas. Deixa entrar a brisa, e deixa o vento levantar os livros e os papéis espalhados. Só assim sei que é verdadeiro. Deixa a janela aberta...tem o fecho partido. Desculpa, fui eu que o parti.
Tudo isto para dizer que me fazes feliz.
Ah, afinal já cá estás :)
miss you love
'Cause I'm coming in
With what I wanna say but
It's gonna hurt
And I love the pain
A breeding ground for hate but...
I'm not, not sure,
Not too sure how it feels
To handle everyday
Like the one that just past
In the crowds of all the people
I love the way you love
But I hate the way
I'm supposed to love you back
And I miss you love
xibalba
" Um dia e depois outro, uma hora e depois outra, um segundo e depois outro, numa sucessão infinita e indiferente. O espaço pode causar claustrofobia, mas o tempo consegue sufocar uma alma. Julgo sofrer o suficiente."
Como se me tivessem expulso da cápsula para o meio do espaço - pareço a miúda que se perdeu dos pais na praia, a miúda que chora quando o amigo lhe tira o brinquedo - a lágrima rola sem perceber sequer, simplesmente porque é hábito e nada mais importa. É pelo chorar, é pela chantagem de chamar a atenção. Os adultos ficam logo com pena ou então dão logo tudo só para o berreiro parar. Se esperniar será que fico bem?!
Não aguento estes espaços de tempo preenchidos de nada,... açambarcar 24 horas para não pensar é impraticável. Quando a orelhinha encosta na almofada, é como se tivesse um sensor ligado às glândulas lacrimais. E acordar com os olhos pequeninos e fundos não é bom.
Como se tivesse bebido seiva da Árvore da Vida e ela me tivesse engolido... - não consegui imortalizar nada.
Se existem vários sentidos de entender as palavras, de compreender os conceitos, também para amar há. E não há arrepio que se compare ao sentir em lato sensu e não entender porque dói, às vezes, em stricto sensu. E com uma palavra tudo se resolve e com um abraço tanto que se entende. E eu cá continuo na ignorância completa...malditos braços que já não consigo moldar a mim. Malditos braços com 1,90m de comprimento....malditos braços que não me dão paz.
Perdida.
Pedro Paixão, " Quase gosto da vida que tenho"
for reasons unknown
A porta não se abriu. Por baixo, por uma portinha mais pequena, entrou na casa a gata da mesma dona. Os olhos que ele gostava tanto de sentir.
O gato suspirou - crise evitada.
- "Só chegaste a estas horas? Conta-me, o que andaste tu a fazer? Senti a tua falta!"
- "Eu também senti saudades de estar contigo. Não fui a lado nenhum em especial. Andei por aí a passear, a dar duas de letra, a petiscar, enfim..um dia bem passado".
- Está tudo bem, pergunta ele, certo da resposta.
-Claro que está, tu é que estás estranhíssimo.
O gato sabia que algo se passava, mas ainda assim, teve receio de estar mais alerta do que devia. Afinal de contas, instintos era com ele, ainda que por vezes se assustasse ao mínimo barulho, ainda que, por vezes, pinchasse a cada movimento que sentia. Afastou tudo da cabeça.
Os dias passavam-se, sempre iguais e sempre diferentes. Mas algo havia na gata que o intrigava. O olhar já não era o mesmo. Evitava-o a todo o momento. Sempre que ele a confrontava, ela respondia - "Tu é que estás estranho!" como se numa frase pudesse virar tudo a seu favor, com medo de lhe dizer algo que o pudesse magoar. Com medo de baixar a cabeça. Afinal de contas, admitia que ele tinha razão.
O gato continuou....meigo todos os dias, fazendo surpresas, deixando-lhe uma sardinha no prato, que ia procurar justamente para ela, ronronando de cada vez que por ela passava, deitando-se ao sol enquanto com aqueles olhos sonhava.
Até que chegou o dia em que ela lhe disse:
- "Sabes quando chego a casa e te pões, todo meigo, a fazer perguntas? Não gosto, cansas-me. Sabes a sardinha que costumas colocar todos os dias no meu prato? Pois é, enjoei de sardinha, já nem sequer a posso ver mais à minha frente, dá-me náuseas. Sabes quando passas por mim com o pêlo iriçado e ronronas? Não gosto. Está calor, e só me fazes sentir pior. E nos teus sonhos...sabes quando te deitas ao sol e sonhas comigo? Não sou eu. Deixei de existir para ti há muito."
Não ignorar os sinais.
I flew and flied.
I know if destiny’s kind, I’ve got the rest of my mind.
But my heart, it don’t beat, it don’t beat the way it used to.
And my eyes, they don’t see you no more.
And my lips, they don’t kiss, they don’t kiss the way they used to, and my eyes don’t recognize you no more.
the eternal sunshine of the spotless mind
FRIEDRICH NIETZSCHE (1844-1900), in Beyond Good and Evil (Jenseits von Gut und Böse, 1886)
Acerca de conversas infindáveis e deliciosas acerca das lembranças e recordações de um passado que não mais existe, concluí que nada mais de puro há senão o amar, o gostar, o dar como se de nós mesmos se tratasse, como se uma metade fosse preenchida pelo bem querer - enfim, uma vida da qual abdicamos em prol de mais de um.
São lembranças e histórias que ninguém tira, que ninguém substitui pelas mais belas histórias de amor, ou qualquer coisa que a isso se assemelhe (por muito que as pessoas se enganem...). São pequenos frames que nos são impossíveis de eliminar, por muito que queiramos, por muito que a racionalidade e o amor-próprio nos digam que não podem estar lá. Vão ficar para sempre como qualquer tipo de experiência que nos marca a memória, como a primeira queimadura, a primeira dor, o primeiro tombo, ou o primeiro beijo. Sente-se como se fosse o primeiro e o último.
Tudo faz parte do processo.
E não queremos nem vamos retirar nada do lugar onde cada peça está no seu máximo equilíbrio. Impraticável mudar algo que aos nossos olhos foi perfeito e tão sincero. É o equilíbrio que todos precisam. O de sorrir lembrando. E é assim que sempre será. Não odiar, não esperniar e, principalmente, não desesperar. Nada vai mudar e tudo se altera. Porque, para melhor muda-se sempre - faz também parte do processo. O sol volta a brilhar, eu sei que volta. Dias cinzentos correm mas as nuvens arrastam tudo e todos - o que não interessa é eliminado.
Ficam, no entanto, partidas que a mente nos prega, e que tão bem sabem - fica a certeza de que já fomos princesas e que mais não havia a fazer. Um dever cumprido que sabe a pouco. Mas antes o pouco do que o nada,...
As mais belas histórias ficam, os momentos felizes ficam, as futilidades do quotidiano trazem alguma saudade, e nada há de melhor. Mudam os nomes, mudam os cenários, a dor é a mesma. E partilhada sabe a pedaço de céu. A doçura de cada momento recordada por quem de direito. Audazes!
É o que vos/nos engrandece, para sempre...
The world forgetting, by the world forgot.
Eternal sunshine of the spotless mind!
Each pray'r accepted, and each wish resign'd; (...)”
ALEXANDER POPE (1688-1744), in Eloisa to Abelard (1717)
A um ad finem.
amo-vos
mais uma burrice valente norte americana
Estava eu toda contente (ou não) a estudar os reais, quando se me depara a notícia de que um avião norte-americano sobrevoou o próprio país, com 6, repito, 6 bombas nucleares carregadas no mesmo?!
Epah, sempre defendi a máxima de que são estúpidos, mas isto é o escavanço da estupidez! Não posso crer! Íamos todos pelos ares...e não avisavam nada! Pah, tá mal! Quando muito diziam! Assim já sabia que não ia fazer o exame, podia parar de estudar, podia ir apanhar a minha berdoada com os amigos de sempre, e podia-me despedir de todos, assim como se não houvesse amanha....porque podia mesmo não haver!
Não posso crer! A minha alma está parva!
Idiotas....Não é de admirar que o Einstein se tivesse querido suicidar quando descobriu a bomba nuclear....
do you want to be my november?
The betrayal and the kiss
It maybe meant to be, maybe destiny
Leads us down a path like this
Child is born, true love is sworn
All the in-between
Well you just walk on, walk on until the path is gone
Learning love is the only everything
Finalmente inserida nas equipas de filmagem, no guião, no argumento, e no meio dos próprios actores. Sabia que tanta paixão pelo cinema me traria um dia alguma recompensa - o meu filme, perfeito, com uma fotografia irrepreensível, planos ambiciosos, nunca antes tentados, uma banda sonora de chorar a cada acorde, e um elenco de luxo.
E assim vivo os meus dias, todos os dias,... a compor a longa metragem, com todo o cuidado, sem falhas (algumas, não é? mas admissíveis) - escapam-me, mas tento emendar!... ainda vou no início.
Mas podia chamar-lhe "Sweet April, sweet May, sweet June, sweet July, sweet August, sweet September,...sweet every day-forever-at-least", que traduzido para a nossa bela língua de Camões daria qualquer coisa como "Sentes o mesmo?!"! :)
"Do you want to be my November?"
"This is it, life will never be better, or sweeter than this."
Sweet November, 2001
who wants to live forever?
There's no time for us
There's no place for us
What is this thing that builds our dreams yet slips away
from us
Who wants to live forever....?
There's no chance for us
It's all decided for us
This world has only one sweet moment set aside for us
Who wants to live forever?
Who dares to love forever?
When love must die
But touch my tears with your lips
Touch my world with your fingertips
And we can have forever
And we can love forever
Forever is our today
Who waits forever anyway?
Connor MacLeod: There can be only one.
The Highlander, 1986
together we will live forever
Há quem lhe chame sexto sentido, há quem lhe chame presságio ou premonição. Eu cá acho que é mesmo sina. Como se uma agulha espetasse o braço a cada segundo. A dor vai moendo o corpo até virem as lágrimas aos olhos. A agonia - a respiração quase que sufoca o suspiro e não dá descanso. Não consigo agora entender qualquer magia...vejo tudo um pouco turvo. E quando penso que estou a sonhar, a agulha espeta de novo... e dói. E queria que parasse de doer, porque não sei porque dói. Confusão? Completamente.
Não existe outra imagem senão a de uma criança carregada com flores nos braços, que tropeça, cai, esfola os joelhos e fica a olhar para as pétalas desfeitas no chão. A solução seria levantar, apanhar as flores - para quê, se a pedra vai estar no mesmo sítio, e no caminho de volta tropeça de novo...? A coragem de cair e levantar é admirável mas cansativa. Também mói o corpo e desgasta o que sobra da alma. Logo, o melhor é mesmo cair e levantar, porque sim. Vou-me agora desviar da pedra porquê? Caio - sina.
O que não se entende assusta. Mas fugir não... O amor não se entende mas saboreia-se, o ódio entende-se, mas fingimos que não percebemos o por quê de ser irracionais. A dor sente-se sem saber se já morremos ou não. A saudade arrepia e corta a respiração. A paixão vive-se. O medo enfrenta-se. O desconhecido sabe melhor assim, porque a minha nuvem não se desfaz. Cabem duas pessoas e eu já estou aninhada.
"The Fountain" - Together, We Will Live Forever"
Um filme demasiado brutal para ser explicado. Sentido sim e muito. A obsessão de amar que engrandece o Homem. O vazio que leva o peito para longe de tudo quando sentimos a falta, a dor de tudo desaparecer. A luta pelo impossível - nada mais sabe bem.
Queria percorrer 3 vidas, porque sei como o meu livro ia terminar.
A minha busca continua - vou descobrir.
tudo é agora mais do que tudo
eu não sei responder a todas as perguntas do mundo."
Travei uma luta e pêras. Feri e matei, mas sobrevivi. Mato novamente. As cicatrizes perduram como testemunho do palco a que os incautos chamam vida.
Por caminhos esquecidos a luta continua. A única recordação - o destino - a casa. O cheiro de paz e o toque da calma. O único caminho a seguir, a vontade de regressar. Por labirintos, lutas, monstros, sereias, dragões e princesas, a viagem foi longa, as horas demoradas. Faria tudo de novo, as mesmas pedras pisadas, os mesmos montes escalados, as mesmas estrelas choradas. Tudo da mesma forma.
Os olhos ficaram no vazio e lá permaneceram. A solidão do vazio cheio de recordações, os vultos.
Não existem mais medos. O teatro do inferno representou de graça e vi tudo. Morte - não existe outra.
A caneta rola para longe, as palavras escrevem o futuro finalmente traçado - nunca tive jeito para desenhar. Mas pintar...azul...Quero uma árvore, quero mar, quero um sol de manhãs de novembro, quero lilazes, quero neve para nunca esquecer o frio, e quero a tua mão.
O único tormento foi o caminho para te encontrar. O martírio seria partir. Sendo assim, tudo o resto foi paraíso, nada custou. Tudo outra vez para regressar ao teu sorriso - és-me maior que a vida.
raízes
Orgulhosa das raízes.
p.s. não são atracções de zoo.
city of angels
- I would rather have had one breath of her hair,...one kiss from her mouth,...one touch of her hand, than an eternity without it. One."
-What do you mean?
-I mean... what happens physically?
-Well... umm... tear ducts operate on a normal basis to lubricate and protect the eye and when you have an emotion they overreact and create tears.
-Why? Why do they overreact?
-Maybe... maybe emotion becomes so intense your body just can't contain it. Your mind and your feelings become too powerful... and your body weeps."
"When they ask me what I liked best, I'll tell them, it was you. "
legends of the fall
De tudo o que somos, de tudo o que vivemos ficam pequenos laços que nos imortalizam. Memórias, fragmentos de uma vida que não é mais do que o que chamamos de Amor.
e lucevan le stelle
E lucevan le stelle...
ed olezzava la terra...
stridea l'uscio dell'orto...
e un passo sfiorava la rena...
Entrava ella, fragrante,
mi cadea fra le braccia...
Oh! dolci baci, o languide carezze,
mentr'io fremente
le belle forme disciogliea dai veli!
Svanì per sempre il sogno mio d'amore...
L'ora è fuggita...
E muoio disperato!
E non ho amato mai tanto la vita!...
Ainda arrepia e quase que tombo para o lado.
Svanì per sempre il sogno mio d'amore...
E non ho amato mai tanto la vita!...
Marcelo Alvarez - atrevo-me a dizer que o melhor Cavaradossi que já ouvi - Arena di Verona 2006: o que não dava para ter visto isto...
Numa palavra:
BRAVO!
speechless
Courage to change the things I can
And the wisdom to know the difference
A tua palavra consome a lágrima que assombra o segundo. O toque tem o horizonte como limite.
I thought that nothing would change me
I was not listening anymore
Still you continued to affect me
I was not thinking anymore
Although I said I still was
I'd said "I don't want anymore"
Because of bad experience
But now I feel so different
Help me to help you to behold you
And we spent a long time talking
I thought they meant every word they said
But like everyone else they were stalling
And now they seem so different
All you had spread before me
The whole time I'd never seen
All I'd need was inside me
Juntos - o puzzle com mais peças e maior que conheço. Não tem fim.
Vale a pena contigo a meu lado.
[Sinead'o Connor Feel so different]
aconchega-me
you seem so strong
My arms will hold you,
keep you safe and warm
This bond between us
Can't be broken
I will be here
Don't you cry
Yes, you'll be in my heart
From this day on
Now and forever more