Tranquei-a e levei junto comigo a chave para um local onde sabia que mais ninguém a descobria. Teimoso e sempre cheio de razão, descobriste, sopraste o pó de anos eternos do peitoril e, sempre com a certeza do que fazes, abriste a janela. Eu deixei e assisti a tudo.
Alturas há em que chove, dias frios e outros de breu completo. Mas não esqueço todos os dias em que o sol ofusca os meus olhos e me aquece o rosto. Assim como também não esqueço a quantidade de vezes em que me deixo aninhar nas nuvens ou quando me deixo abraçar pelas árvores. Tudo como se fosse um belo poema de Caeiro, bucólico e meloso como deve ser. Um poema em condições.
Uma janela que finalmente se abre depois de um corredor ter trancado cinquenta mil portas. Deixa entrar a brisa, e deixa o vento levantar os livros e os papéis espalhados. Só assim sei que é verdadeiro. Deixa a janela aberta...tem o fecho partido. Desculpa, fui eu que o parti.
Tudo isto para dizer que me fazes feliz.
Abro-te a janela dos meus sonhos - podes entrar.Alturas há em que chove, dias frios e outros de breu completo. Mas não esqueço todos os dias em que o sol ofusca os meus olhos e me aquece o rosto. Assim como também não esqueço a quantidade de vezes em que me deixo aninhar nas nuvens ou quando me deixo abraçar pelas árvores. Tudo como se fosse um belo poema de Caeiro, bucólico e meloso como deve ser. Um poema em condições.
Uma janela que finalmente se abre depois de um corredor ter trancado cinquenta mil portas. Deixa entrar a brisa, e deixa o vento levantar os livros e os papéis espalhados. Só assim sei que é verdadeiro. Deixa a janela aberta...tem o fecho partido. Desculpa, fui eu que o parti.
Tudo isto para dizer que me fazes feliz.
Ah, afinal já cá estás :)