As palavras faltam-me para tentar descrever o filme que acabo de ver.
Ainda que notórios e de aplaudir, abstenho-me dos pormenores técnicos que gosto de comentar e de apreciar. Algo de tão real foi mais forte que qualquer montagem cinematográfica.
Completamente sem necessidade alguma, não posto qualquer imagem que os paquistaneses teimam em circular na net, e muito menos o vídeo, que, infelizmente vi, e que choca qualquer Homem. O nó no estômago é inevitável mesmo para quem aguenta tudo. A barbaridade e o desenrolar macabro de apenas 3 minutos de filme torna a raiva ainda maior e o desejo imenso de colocarmos os nossos a salvo para sempre junto de nós.
Não há palavras,... Como Daniel Pearl ficam nomes como Nick Berg, Jack Hensley, Kenneth Bigley, entre dezenas ou centenas de outros...
Daniel Pearl, jornalista americano do Wall Street Journal, de 38 anos, raptado, e assassinado [torturado] em Karachi, Paquistão. Uma história que todos já conhecem, mas desta vez vivida sob outro panorama: família, amigos, colegas de trabalho - uma busca incansável desde 23 de Janeiro de 2002 até 1 de Fevereiro, aquando do aparecimento do famoso vídeo da sua decapitação, enviado, gentilmente, pelo grupo terrorista, às ordens policiais.
Marianne Pearl, grávida de 5 meses - a força e a coragem de uma mulher que não desespera.
Interpretada por Angelina Jolie que gravou o filme também ela grávida - a melhor interpretação de sempre desta actriz-senhora de Hollywood.
Nas últimas palavras de Daniel Pearl:
"My name is Daniel Pearl. I am a Jewish American from Encino, California USA. I come from,...on my father's side the family is Zionist. My father's Jewish, my mother's Jewish, I'm Jewish! My family follows Judaism. We've made numerous family visits to Israel. Back in the town of B'nai Braq there is a street named after my great grandfather Chayim Pearl who is one of the founders of the town."
O animal que decapitou o jornalista - Khalid Sheikh Mohammed - confessou em Tribunal os seguintes zurros:
"I decapitated with my blessed right hand the head of the American Jew Daniel Pearl, in the City of Karachi, Pakistan."
(Disse, no entanto, que apenas confessava ter-lhe cortado a cabeça e não a garganta - um QI de alto nível, portanto...).
O animal que decapitou o jornalista - Khalid Sheikh Mohammed - confessou em Tribunal os seguintes zurros:
"I decapitated with my blessed right hand the head of the American Jew Daniel Pearl, in the City of Karachi, Pakistan."
(Disse, no entanto, que apenas confessava ter-lhe cortado a cabeça e não a garganta - um QI de alto nível, portanto...).
Fica apenas a imagem de um sorriso de um jornalista de sucesso, fiel às raízes, fiel aos princípios.
E nem quero saber qual a nacionalidade.Um igual a todos.
Um filme para ver, para rever e para reflectir onde é que estaremos amanhã... espero que num mundinho normal...séc.XXI, estamos no séc.XXI...
E nem quero saber qual a nacionalidade.Um igual a todos.
Um filme para ver, para rever e para reflectir onde é que estaremos amanhã... espero que num mundinho normal...séc.XXI, estamos no séc.XXI...
1 comentário:
Um mundo que não respeita os seus...que não pensa nos outros...nas diferenças e no poder dos afectos!
Eu quero um mundo para os meus. Não é este. Não morrerei sem tentar que seja diferente...
P.S.: adorei o nosso cineminha:)
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