na palma da minha mão




tenho ciano, ametista, bronze, coral e quantum. sonhos meus quando o medo me deixa tombar. veias que me lembram quem és.
restos para deitar ao lixo, muitas linhas traçadas para escolher a que gosto mais. um coração a pulsar baixinho e vísceras envergonhadas.
sinto um formigueiro.
diz lá 'quem és tu, de novo' para te estender a mão.

Quando uma teia se rasga ergo à lua a minha taça
E vejo nascer no espelho mais uma ruga


Palma, sempre Palma.

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