como a tempestade tropical


A minha área de instabilidade geográfica foi afectada. Uma nuvem preta e imensa paira sob a minha cabeça e teima em não ir embora.
Como um paraíso tropical, a vida, repleta de sol e de aromas que convidam a saborear cada dia diferente do de ontem, foi abruptamente agitada pela tempestade, que surge sem aviso e sem um sinal que seja, para tomar as devidas precauções. O instituto de meteorologia é um incompetente e esqueceu-se de me avisar. Que me amanhe agora. Quem me manda ser lorpa?! Devia ter ouvido os sábios cá de casa quando dizem 'Dói-me o joelho, vai pôr-se temporal!'. Ora, a esta altura dói-me tudo. Se ainda fossem só os joelhos, era uma sorte..

A atroz mania de sorrir dá cabo de mim. E agora, é tudo muito mais complicado. Erguer de novo paredes, muros, e construir um caminho para um bunker longe, e seguro para ficar protegida. E mesmo assim, já apanhei com uma rajada com muita força que me fez tombar. Mais uma vez, levantar e seguir. Sempre tive uma espécie de pavor a relâmpagos e trovoada, mas agora posso dizer, com toda a franqueza, que fico em estado letárgico, e nem me consigo mexer.

Se percebesse alguma coisa de meteorologia,...não tinha levado com as primeiras gotas de chuva, não tinha levado com a rajada de vento,...e por pouco que a árvore não me caiu em cima. Matava-me,...oh, que pena.

a sensação de morta estar


2 comentários:

inocência perdida disse...

"Enquanto houver estrada para andar
a gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar...!"

Sara M disse...

claro que era pena! continuas a ser a mesma pessoa linda e indispensavel no mundo... ve la tu ke me fazes feliz imensas vezes, quando me lembro um elogio que me fizeste ha tantos anos ke ja nem os sei contar... vivemos por estes momentos que oferecemos aos outros, sem seker notar... nenhuma árvore é capaz de esmagar isso*

beijinhos