foto de António J.S.
(...)
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.
(...)
Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
(...)
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
(...)
Eugénio de Andrade
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.
(...)
Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
(...)
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
(...)
Eugénio de Andrade
hoje e agora digo um adeus ao adeus
1 comentário:
:)
M*
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