Uma estrela ao nascer é expansão em luz e brilho E ser uma flor ao florir é como o sol no teu olhar uma chama imensa, o fogo eterno incandescência em turbilhão.
Sou eu quem canta, eu quem dança, é o corropio do coração.
Uma estrela ao descer traz um desejo, um sincero crer Neste céu a luzir, mapa divino a decifrar como uma crença ou um apelo a permanência da paixão.
Sou eu quem canta, eu quem dança, mas é teu meu coração.
E este desejar que não acaba não. Louco, procurar por algo que não seja em vão.
Uma estrela sem querer E fui na vida num profundo ser com o seu reluzir astro distante a flamejar.
Como uma dança, o fogo eterno, incandescência da paixão.
Sou eu quem lança ao mundo apelo ao corropio do coração
E este desejar que não acaba não Louco, procurar o algo que não é em vão.
(...) gastámos as mãos à força de as apertarmos, gastámos o relógio e as pedras das esquinas em esperas inúteis. (...) Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada. (...) Dentro de ti não há nada que me peça água. O passado é inútil como um trapo. (...)