and so it is..



I can't take my eyes off of you
And so it is
Just like you said it should be
We'll both forget the breeze
Most of the time

demasiado tudo. and so it is..

cheap and cheerful




I'm bored of cheap and cheerful
I want expensive sadness
Hospital bills, parole
Open doors to madness

I'm sick of social graces
Show your shark-tipped teeth
Lose your cool in public
Dig that legal meet

It's alright (it's alright)
To be mean (to be mean)
It's alright (it's alright)
To be mean (to be mean)

I want you to be crazy
'Cause you're boring baby when you're straight
I want you to be crazy
'Cause you're stupid baby when you're sane

Mais uma vez falta o chefe a dançar isto que nem maluco...
Tenho dito! É tudo!

espelho = 1


'Era o silêncio sobre a terra. O mundo estava preparado. No seu lugar, cada objecto esperava o início. O sol esperava. O mundo estava preparado e suspenso.


Ele e ela caminhavam na rua. Pensavam em qualquer coisa que não era nem a terra, nem o sol, nem julho. A rua ficou deserta quando se aproximaram. Esqueceram aquilo em que pensavam. E o lugar das ideias que tinham ficou vazio de tudo menos daquele instante igual, a divisão de um instante, um instante espetado dentro de um instante, o mesmo ponto de tempo em que olharam um para o outro. Dentro daquele momento, como dentro de toda a eternidade, aquele foi um ponto de tempo feito de terra e de sol e de julho. E o tamanho da terra entrou pelos seus passos. E o sol entrou pelos seus olhares.'

José Luis Peixoto, Antídoto


A partir daqui...a vida - num momento de terra e sol.

ad finem
parabéns*


onde estará o meu amor?



Saudades de ter certezas acerca das coisas e de tudo que rodeia o pequeno ser sempre perdido no mundo. Feridas que ficam sempre e destroem sentires que não merecem tamanha amargura.
Sossega. Tudo está bem. Deita a cabeça sob a almofada e tenta adormecer...logo que os fantasmas parem de rir esgazeados na alegria de quem troça de feridas que ainda sentem dias que doem.

Onde pára o sentir que já se sentiu? Por que tudo é mais intenso e os medos maiores? A noite presa a memórias, e só chamam por ti. Se ao menos tudo estagnasse, e as horas fossem iguais e os dias empregnados pelo sabor de quem ama pela primeira vez - o receio fugia e entravas pela porta e sorrias.
Que nunca as palavras te custem, que nunca um beijo seja pedido, que nunca o relógio bata as horas, que nunca deixes de sorrir, que nunca deixes uma carícia por sentir, que nunca deixes a mão por agarrar, que nunca deixes um abraço fugir, que nunca um suspiro retenhas - com 'nadas' se constrói uma história.
Ainda murmuro segredos ao silêncio e tenho medo que ele não os saiba guardar... não quero que ninguém saiba como te amo...tomariam-me por demente.

Sossega...deita a cabeça na almofada. Sossega, tudo está bem. Que nunca deixes de sonhar porque ao teu lado vou seguir.

ad finem tua
homem, como sinto a tua falta


(Há algum tempo atrás uma amiga muito querida que conhece demasiado bem as amarguras desta vida e consegue dar valor de lágrima no olho a poemas e melodias como esta, lembrou-se de mim e deu-me a conhecer esta pequena pérola da música e da língua portuguesa...e claro está que adivinhou que ia amar...bruxa! Obrigada pequenina!)


e por vezes


'E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes

encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes

ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos

E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se envolam tantos anos.'

David Mourão-Ferreira

O meu segundo de ontem - a sombra da casa em que nasci.

while



Sweet little words made for silence
Not talk
Young heart for love
Not heartache

Perdida de cansaço, zangada de saudade e irada contigo.
Dias e horas que se resumem simplesmente a isto...

Senta-te comigo, sorri-me, diz-me olá. Arranca os meus braços e envolve-os na tua cintura. Arranca a minha cabeça e encosta-a a ti. Cheira-me o cabelo. E fica assim comigo.
Tenho umas mãos moldadas, e um sorriso estereotipado que só existe quando te sinto. E o mundo torna a desabar...Desapareceste e fiquei aqui.


'Nada' - ainda tenho beijos à distância do teu braço. Basta puxar-me.